quinta-feira, 1 de junho de 2017

Quem é e o que faz o arqueólogo?

NOMES: NATÁLIA, KELLY E GABRIELA

CEA
Arqueólogos  




1- O que fazem os arqueólogos? 

 Estudam as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É um cientista social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou objetos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectônicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente .



2- Como os arqueólogos definem a arqueologia?
A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos. A disciplina da arqueologia envolve trabalhos de prospecção, escavação e eventualmente analises de informação recolhida para aprender mais sobre o passado humano. Na maioria das vezes, a arqueologia depende de trabalhos de investigações multidisciplinares. A arqueologia baseia-se também em conceitos em torno de variadas áreas de conhecimento e ciências como a antropologia, história, história de arte, etnoarqueologia, geografia, geologia, linguística, semiologia, física, ciências da informação, química, estatísticas, paleoecologia, paleontologia (paleozoologia e paleoetnobotânica)..


3-Onde trabalham os arqueólogos?
    Desde o ano 2000, o mercado para esse bacharel se mantém aquecido graças a uma portaria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela gestão do patrimônio arqueológico brasileiro, que determina que pesquisas arqueológicas devem fazer parte dos estudos de impacto ambiental de grandes obras. Assim, para ela ser liberada, um arqueólogo precisa assinar um laudo afirmando que não causará danos ao patrimônio histórico ou arqueológico daquele lugar. . O profissional pode hoje atuar tanto em universidades, museus, como também em empresas, por meio da arqueologia de contato.

Nas universidades, a pesquisa arqueológica é desenvolvida principalmente em departamentos de arqueologia, antropologia e história. Essa pesquisa é financiada pelas próprias universidades ou por órgãos federais, como o CNPq, Capes ou pelas fundações estaduais de amparo à pesquisa que disponibilizam recursos financeiros e bolsas de diferentes categorias visando a formação e a capacitação profissional.


4- Como os arqueólogos fazer a datação com tanta precisão?
     
     Existem vários métodos, cada um com uma série de características próprias que permitem que um certo tipo de objeto seja datado. Eles também se diferenciam pelo alcance temporal. Alguns servem para contar a passagem de algumas centenas de anos. Outros, de bilhões. Aqui estão os mais importantes.

4.1- A química está presente nesse processo, mais precisamente o elemento Carbono.Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radiativa. A meia-vida do C14 é de 5.740 anos, este é o tempo que o C14 leva para transmutar metade dos seus átomos em C12, os cientistas então se baseiam no cálculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil, determinando assim a idade do mesmo.





4.2-  O padrão de crescimento das árvores muda com as estações do ano. Quando se corta uma árvore, é possível ver uma seqüência de círculos claros e escuros, correspondendo ao verão e ao inverno – um verdadeiro código de barras. Esse código pode se sobrepor ao de uma árvore mais antiga e assim por diante. Paleontólogos já foram capazes de reunir uma seqüência ininterrupta de 9 mil anos. Aí é só comparar os círculos e contar. Dá para saber quando uma construção foi erguida olhando a madeira que foi usada nela (ou até em que ano cada parte foi feita). Nos trópicos, as árvores não formam anéis bem distintos.

4.3- Devido a reações no núcleo, átomos de potássio-40 viram argônio-40 sempre a uma mesma velocidade. Essa velocidade é conhecida com precisão. Por causa dessa reação, se uma rocha possui P-40, ela terá A-40. Quando um vulcão entra em erupção, todo o A-40 contido na rocha evapora – sobra apenas P-40. A rocha é zerada. Quando ela esfria, volta a produzir A-40. A proporção entre esses átomos numa rocha pode dizer exatamente quando ela se formou. Datando-se as camadas vulcânicas acima e abaixo de um fóssil, é possível determinar quando o dono daqueles ossos morreu.


  5- Quais foram os arqueólogos mais importantes?
   

5.1- Flinders Petrie


Sir William Matthew Flinders Petrie (03 de Junho 1853 – 28 Julho 1942) foi um arqueólogo e egiptologista britânico nascido em Charlton, próxima de Greenwich, Londres, um pioneiro de metodologia sistemática em arqueologia que inventou um método para reconstituir a sequência de acontecimentos históricos em culturas antigas. Depois de inspeccionar monumentos pré-históricos britânicos, inclusive Stonehenge, viajou para o Egipto (1880) para inspeccionar a grande pirâmide de Giza e desenvolver escavações em vários locais arqueológicos, como Abydos e Amarna. Realizou um expressivo trabalho nas pirâmides e templos de Giza.

5.2- Howard Carter
Howard Carter (Kensington, 9 de Maio de 1874 — Londres, 2 de Março de 1939), foi um arqueólogo e egiptólogo britânico. Foi assistente de Flinders Petrie, um dos mais importantes arqueólogos britânicos. Conhecedor de vários dialectos árabes, aos 27 anos tornou-se inspector-chefe dos monumentos do Alto Egipto e Núbia. Fez descobertas importantes como a tumba de Amen-hotep III e de Tutmés IV, além de ter limpo e restaurado inúmeras tumbas; porém, a descoberta mais espectacular foi a da tumba de Tutankhamon no Vale dos Reis

5.3- Heinrich Schliemann
Heinrich Schliemann (6 de Janeiro de 1822, Neubukow, Mecklenburg-Schwerin – 26 de Dezembro de 1890, Nápoles) foi um arqueólogo clássico alemão, um defensor da realidade histórica dos topónimos mencionados nas obras de Homero e um importante descobridor de locais arqueológicos micênicos, como Tróia e a própria Micenas. Nos anos 1870, Schliemann viajou à Anatólia e escavou a zona arqueológica de Hissarlik, revelando várias cidades construídas em sucessão. Uma das cidades descobertas por Schliemann, nomeada Tróia VII, é frequentemente identificada com a Tróia Homérica.


5.4- Nieéde Gidon


Formada em História Natural pela USP, trabalhou no Museu Paulista, quando tomou conhecimento do local arqueológico de São Raimundo Nonato no Piauí, Brasil no ano de 1963.

Especializou-se em Arqueologia pré-histórica, pela Sorbonne, e especialização pela Universidade de Paris I. Desde 1973 integra a Missão Arqueológica Franco-Brasileira, concentrando no Piauí os seus trabalhos, que culminaram na criação, do Parque Nacional Serra da Capivara.


5.5- Vendyl Jones



Jones inspira-se na figura cinematográfica de indiana Jones afirmando estar preparado para desvendar até Agosto a localização exacta da Arca do Convénio (o receptáculo construído sob ordens de Moisés para guardar as Tábuas dos Dez Mandamentos, o mais sagrado dos artefactos judaicos desaparecidos).

O trabalho arqueológico de Vendyl Jones, segundo ele próprio, baseia-se em grande medida no mais enigmático dos Pergaminhos do Mar Morto, o chamado Manuscrito de Cobre, uma espécie de mapa de tesouro onde, em linguagem críptica, se descreve a localização de enormes quantidades de ouro, prata e artefactos que alguns historiadores acreditam terem pertencido ao Templo Sagrado de Jerusalém, destruído e saqueado pelos romanos. Recorrendo ao Manuscrito de Cobre, Vendyl Jones acredita agora ter descodificado a localização exacta da Arca do Convénio.

Os métodos de Vendyl Jones são pouco ortodoxos, mas a verdade é que os resultados alcançados até agora têm deixado surpreendido a comunidade académica. Em 1988, decifrando o Manuscrito de Cobre, Jones encontrou uma pequena vasilha de barro cujo conteúdo ele afirma ser o óleo sagrado do Templo embora esta descoberta foi recebida com grande cepticismo. Em 1992, encontrou as cinzas de “incenso do Templo Sagrado” (ketoret), mas os seus críticos garantem que tudo não passa de um embuste.

Palavras chave:

1- Arqueologia: ciência que, utilizando processos como coleta e escavação, estuda os costumes e culturas dos povos antigos através do material (fósseis, artefatos, monumentos etc.) que restou da vida desses povos.

2- Fósseis: é o resto de um material biológico antigo, seja de origem vegetal ou animal, que se preservou durante os anos no solo ou subsolo da Terra. Os fósseis são vestígios de seres vivos que viveram há milhares de anos, em épocas geológicas anteriores a Era Cenozoica, ou seja, há mais de 11 mil anos.
3- Datação : técnica que utiliza a lei de decaimento radiativo de um determinado nuclídeo a fim de estimar a idade de objetos, tais como minerais, meteoritos e tb. formações geológicas

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