sexta-feira, 2 de junho de 2017

O REINO MÉDIO - RAFAEL DA SILVA SILVEIRA


O REINO MÉDIO


1- Qual a localização do Egito? O que afirmou o historiador Heródoto? Pág. 83

O Egito,localizado no nordeste do continente africano,constitui-se em umas das mais importantes sociedades surgidas no Neolítico.O historiador grego Heródoto afirmou:''O Egito é um presente do Nilo''.


2- O que eram os nomos? Como as pessoas viviam? ? pág. 83



Os nomos,as primeiras aldeias sedentárias do Egito.Vivendo da caça, da pesca, da criação de aves, cabras e ovelhas e, sobretudo, do cultivo de cereais,linho, legumes,frutas e verduras, os nomos ocuparam o vale e o Delta Nilo.


3- O que impôs o aproveitamento das águas do rio Nilo? Pág. 83 e 84



Impôs aos egípcios a necessidade de se organizarem, Reservatórios e canais de irrigação exigiram o trabalho coletivo dirigidos pelos primeiros chefes das aldeias, os nomarcas.




4- Realize um resumo de no mínimo 15 linhas do capitulo que pegou.



O enunciado geral para o período chamado de Reino Médio é que o Estado faraônico voltou a ser um Estado unificado. O que fica em aberto é a questão da nomenclatura a ser usada para aquilo que foi reunificado. Como devemos denominar a situação do Egito que antecedeu tal reunificação. Para tanto temos que voltar a questão tratada anteriormente, ou seja, como devemos caracterizar o 1º Período Intermediário. Dois conceitos estão disponíveis. Um é o de Estados feudais, analisado atrás. O outro é o de Reinos Confederados. A diferença entre os dois não é apenas uma questão de semântica. 
A adoção do primeiro conceito – Estados feudais – induz a se pensar que a reunificação se processou a partir de um conjunto de Estados autônomos. De quantos Dez,Vinte, De 42, que eram os nomos do Antigo Reino,Ninguém se arrisca a dizer. Estados independentes, igualmente desprovidos de recursos, voltados para dentro, sem grandes atividades mercantis. Claro que isso não é dito, mas fica implícito no uso do conceito, pois, afinal, feudalismo é isso. Esse é o conceito, como também já se viu, largamente utilizado.A adoção do outro termo – Reinos Confederados –, que alguns egiptólogos estão começando a usar (mas que ainda não está consagrado nos manuais disponíveis) tem a vantagem de escapar da noção de unidades fechadas, desprovidas de recursos e desinteressadas no comércio. Outra vantagem dessa noção é que ela induz a se pensar num número menor de organizações, já que o conceito “confederação” implica na ideia de uma associação de Estados, autônomos em algumas coisas, mas subordinados a um Estado maior, a um Estado líder, em outras

5- Faça a referência do livro acima.

NOME:Arnoldo Walter Doberstein,TITULO: O EGITO ANTIGO, LOCAL:Porto Alegre, ANO 2010
EDITORA: Edipucrs




6- Recomendar e comentar um livro sobre o antigo Egito. Utilizando o Google livros.


E uma boa ideia ler o livro EGITO de  SIMONETT CRESCIMBENE. Pois e um livro muito bom por que fala do surgimento e também que o Egito e a terra dos  faraós terra de Ptolomeu,lar de Cleópatra. com essas palavras máxime do campé começou seu livro Egito,núbia,primeiros livros de viagens ilustrado a apesentar aos leitores franceses de meados do seculo XIX ávidos por uma contemplação romântica as imagens dos faluchos brancos com velas graciosamente salientes das enormes ruínas cor de areia dos bosques de palmeiras e da poeira sem fim. 



7- Recomendar um filme ou documentário sobre o Egito Antigo. Usando o YouTube.

Assassinatos, tramas de roubos, desvios sexuais. Essas não são manchetes de hoje, são os primeiros escândalos registrados nos antigos hieróglifos egípcios. "Eles viviam como nós, tinham as mesmas esperanças, temores, ganância, luxúrias, sentimentos adúlteros". Mas tanto na época como agora, mas comportamento tinha consequências. São contos raros que expõem a Terra dos Faraós como nunca se viu. Esses são os escândalos do mundo antigo.




quinta-feira, 1 de junho de 2017

Quem é e o que faz o arqueólogo?

NOMES: NATÁLIA, KELLY E GABRIELA

CEA
Arqueólogos  




1- O que fazem os arqueólogos? 

 Estudam as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É um cientista social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou objetos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectônicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente .



2- Como os arqueólogos definem a arqueologia?
A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos. A disciplina da arqueologia envolve trabalhos de prospecção, escavação e eventualmente analises de informação recolhida para aprender mais sobre o passado humano. Na maioria das vezes, a arqueologia depende de trabalhos de investigações multidisciplinares. A arqueologia baseia-se também em conceitos em torno de variadas áreas de conhecimento e ciências como a antropologia, história, história de arte, etnoarqueologia, geografia, geologia, linguística, semiologia, física, ciências da informação, química, estatísticas, paleoecologia, paleontologia (paleozoologia e paleoetnobotânica)..


3-Onde trabalham os arqueólogos?
    Desde o ano 2000, o mercado para esse bacharel se mantém aquecido graças a uma portaria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela gestão do patrimônio arqueológico brasileiro, que determina que pesquisas arqueológicas devem fazer parte dos estudos de impacto ambiental de grandes obras. Assim, para ela ser liberada, um arqueólogo precisa assinar um laudo afirmando que não causará danos ao patrimônio histórico ou arqueológico daquele lugar. . O profissional pode hoje atuar tanto em universidades, museus, como também em empresas, por meio da arqueologia de contato.

Nas universidades, a pesquisa arqueológica é desenvolvida principalmente em departamentos de arqueologia, antropologia e história. Essa pesquisa é financiada pelas próprias universidades ou por órgãos federais, como o CNPq, Capes ou pelas fundações estaduais de amparo à pesquisa que disponibilizam recursos financeiros e bolsas de diferentes categorias visando a formação e a capacitação profissional.


4- Como os arqueólogos fazer a datação com tanta precisão?
     
     Existem vários métodos, cada um com uma série de características próprias que permitem que um certo tipo de objeto seja datado. Eles também se diferenciam pelo alcance temporal. Alguns servem para contar a passagem de algumas centenas de anos. Outros, de bilhões. Aqui estão os mais importantes.

4.1- A química está presente nesse processo, mais precisamente o elemento Carbono.Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radiativa. A meia-vida do C14 é de 5.740 anos, este é o tempo que o C14 leva para transmutar metade dos seus átomos em C12, os cientistas então se baseiam no cálculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil, determinando assim a idade do mesmo.





4.2-  O padrão de crescimento das árvores muda com as estações do ano. Quando se corta uma árvore, é possível ver uma seqüência de círculos claros e escuros, correspondendo ao verão e ao inverno – um verdadeiro código de barras. Esse código pode se sobrepor ao de uma árvore mais antiga e assim por diante. Paleontólogos já foram capazes de reunir uma seqüência ininterrupta de 9 mil anos. Aí é só comparar os círculos e contar. Dá para saber quando uma construção foi erguida olhando a madeira que foi usada nela (ou até em que ano cada parte foi feita). Nos trópicos, as árvores não formam anéis bem distintos.

4.3- Devido a reações no núcleo, átomos de potássio-40 viram argônio-40 sempre a uma mesma velocidade. Essa velocidade é conhecida com precisão. Por causa dessa reação, se uma rocha possui P-40, ela terá A-40. Quando um vulcão entra em erupção, todo o A-40 contido na rocha evapora – sobra apenas P-40. A rocha é zerada. Quando ela esfria, volta a produzir A-40. A proporção entre esses átomos numa rocha pode dizer exatamente quando ela se formou. Datando-se as camadas vulcânicas acima e abaixo de um fóssil, é possível determinar quando o dono daqueles ossos morreu.


  5- Quais foram os arqueólogos mais importantes?
   

5.1- Flinders Petrie


Sir William Matthew Flinders Petrie (03 de Junho 1853 – 28 Julho 1942) foi um arqueólogo e egiptologista britânico nascido em Charlton, próxima de Greenwich, Londres, um pioneiro de metodologia sistemática em arqueologia que inventou um método para reconstituir a sequência de acontecimentos históricos em culturas antigas. Depois de inspeccionar monumentos pré-históricos britânicos, inclusive Stonehenge, viajou para o Egipto (1880) para inspeccionar a grande pirâmide de Giza e desenvolver escavações em vários locais arqueológicos, como Abydos e Amarna. Realizou um expressivo trabalho nas pirâmides e templos de Giza.

5.2- Howard Carter
Howard Carter (Kensington, 9 de Maio de 1874 — Londres, 2 de Março de 1939), foi um arqueólogo e egiptólogo britânico. Foi assistente de Flinders Petrie, um dos mais importantes arqueólogos britânicos. Conhecedor de vários dialectos árabes, aos 27 anos tornou-se inspector-chefe dos monumentos do Alto Egipto e Núbia. Fez descobertas importantes como a tumba de Amen-hotep III e de Tutmés IV, além de ter limpo e restaurado inúmeras tumbas; porém, a descoberta mais espectacular foi a da tumba de Tutankhamon no Vale dos Reis

5.3- Heinrich Schliemann
Heinrich Schliemann (6 de Janeiro de 1822, Neubukow, Mecklenburg-Schwerin – 26 de Dezembro de 1890, Nápoles) foi um arqueólogo clássico alemão, um defensor da realidade histórica dos topónimos mencionados nas obras de Homero e um importante descobridor de locais arqueológicos micênicos, como Tróia e a própria Micenas. Nos anos 1870, Schliemann viajou à Anatólia e escavou a zona arqueológica de Hissarlik, revelando várias cidades construídas em sucessão. Uma das cidades descobertas por Schliemann, nomeada Tróia VII, é frequentemente identificada com a Tróia Homérica.


5.4- Nieéde Gidon


Formada em História Natural pela USP, trabalhou no Museu Paulista, quando tomou conhecimento do local arqueológico de São Raimundo Nonato no Piauí, Brasil no ano de 1963.

Especializou-se em Arqueologia pré-histórica, pela Sorbonne, e especialização pela Universidade de Paris I. Desde 1973 integra a Missão Arqueológica Franco-Brasileira, concentrando no Piauí os seus trabalhos, que culminaram na criação, do Parque Nacional Serra da Capivara.


5.5- Vendyl Jones



Jones inspira-se na figura cinematográfica de indiana Jones afirmando estar preparado para desvendar até Agosto a localização exacta da Arca do Convénio (o receptáculo construído sob ordens de Moisés para guardar as Tábuas dos Dez Mandamentos, o mais sagrado dos artefactos judaicos desaparecidos).

O trabalho arqueológico de Vendyl Jones, segundo ele próprio, baseia-se em grande medida no mais enigmático dos Pergaminhos do Mar Morto, o chamado Manuscrito de Cobre, uma espécie de mapa de tesouro onde, em linguagem críptica, se descreve a localização de enormes quantidades de ouro, prata e artefactos que alguns historiadores acreditam terem pertencido ao Templo Sagrado de Jerusalém, destruído e saqueado pelos romanos. Recorrendo ao Manuscrito de Cobre, Vendyl Jones acredita agora ter descodificado a localização exacta da Arca do Convénio.

Os métodos de Vendyl Jones são pouco ortodoxos, mas a verdade é que os resultados alcançados até agora têm deixado surpreendido a comunidade académica. Em 1988, decifrando o Manuscrito de Cobre, Jones encontrou uma pequena vasilha de barro cujo conteúdo ele afirma ser o óleo sagrado do Templo embora esta descoberta foi recebida com grande cepticismo. Em 1992, encontrou as cinzas de “incenso do Templo Sagrado” (ketoret), mas os seus críticos garantem que tudo não passa de um embuste.

Palavras chave:

1- Arqueologia: ciência que, utilizando processos como coleta e escavação, estuda os costumes e culturas dos povos antigos através do material (fósseis, artefatos, monumentos etc.) que restou da vida desses povos.

2- Fósseis: é o resto de um material biológico antigo, seja de origem vegetal ou animal, que se preservou durante os anos no solo ou subsolo da Terra. Os fósseis são vestígios de seres vivos que viveram há milhares de anos, em épocas geológicas anteriores a Era Cenozoica, ou seja, há mais de 11 mil anos.
3- Datação : técnica que utiliza a lei de decaimento radiativo de um determinado nuclídeo a fim de estimar a idade de objetos, tais como minerais, meteoritos e tb. formações geológicas

A Cidade da Babilonia

Rafaela Silva, Evelyn Castro
CEA



1 - Quais foram os reis da Babilônia?

Nabonassar 747-734 a.C.

Nabu-nadin-zer 733-732 a.C.

Nabu-mukin-zeri and Pulu 731-727 a.C.

Ululas (Iloulaíos): 726-722 a.C.

Marduk-apla-iddina II 721-710 a.C.

Sargão II (Arkeanós): 709-705 a.C.

sem reis: 704-703 a.C.

Bel-ibni (Bilíbos): 702-700 a.C.

Ashur-nadin-shumi 699-694 a.C.

Nergal-Ushezib 693 a.C.

Mushezib-Marduk 692-689 a.C.

não Reis: 688-681 a.C.

Assaradão 680-668 a.C.

Shamash-shum-ukin 667-648 a.C.

Kandalanu 647-626 a.C.

Nabopolassar): 625-605 a.C.

Nabucodonosor II 604-562 a.C.

Amel-Marduk 561-560 a.C.

Neriglissar): 559-556 a.C.

Nabonidus 555-539 a.C.

2- O que significa 'Caiu babilônia a grande'?

E uma expressão que aparece algumas vezes no Apocalipse, o último livro da Bíblia. Alegoricamente é descrita como uma prostituta, representada com uma figura feminina que controla os potentes da terra, cavalgando uma besta com 7 cabeças, como mostra a imagem russa do século XIX, ao lado. Em Apocalipse 18 é anunciada a queda de Babilônia, o seu juízo. No versículo 2 um anjo grita assim: "Caiu! Caiu Babilônia, A Grande!".


3- Onde esta a babilônia nos dias de hoje?

Sua localização esta a aproximadamente 110 km ao Sul de Bagdá. Seria o atual Iraque. O significado de seu nome vem do grego Babel, que significa "confusão”. Posteriormente essa cidade passou chamar-se Babilônia. Ergueram-se nela uma das sete maravilhas do mundo antigo: "Os Jardins Suspensos da Babilônia. A sua localização é entre os rios Tigres e o Eufrates na região da Mesopotâmia. Caracterizou-se por orgias e perversões. Foi capital da Suméria, e teve também um líder, Hamurábi que não era exatamente imperador (não havia impérios como conhecemos hoje), que criou o código que levou seu nome: Hamurábi. Uns consideram o mais antigo código de leis.


4 - Qual o nome do rei da Babilônia que atacou Jerusalém?
O rei foi Nabucodonosor II, que reinou na Babilônia por 43 anos, de 605 até 562 antes de Cristo. Substituiu o pai Nabopolassar e ocupou o reino de Judá, deportando os hebreus para a Babilônia e destruindo o Templo de Salomão em 587.

5- Como a cidade da Babilônia foi destruída?

Foi destruída, ou melhor dominada por Ciro o grande no ano de 539 a.C., os persas invadiram a Babilônia e dominaram todo o território da Mesopotâmia, com o forte exército liderado por Ciro, o Grande.

6- Palavras chaves

Hamurábi - Hamurábi foi o sexto rei babilônico da primeira dinastia. Nasceu por volta de 1810 a.C. e morreu em 1750 a.C. (também data aproximada). O reinado de Hamurábi durou 58 anos e foi de 1792 a.C. até 1750 a.C. Foi o primeiro rei do Império da Babilônia.

Ciro o grande - Ciro II (Kuruš em persa antigo), mais conhecido como Ciro, o Grande, foi rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Masságetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambises II. ... Em 539 a.C. Ciro conquistou a Babilônia.

 A torre de Babel - A Torre de Babel é uma torre mencionada no Livro do Gênesis da Bíblia que teria sido construída por descendentes de Noé após o Dilúvio. ... A estrutura é normalmente associada a um zigurate, antigos templos babilônicos, muito embora o texto não faça qualquer associação religiosa à torre.

O NOVO REINO

Nome: Gabriela Quadros e Ricardo Afonso



O Novo Reino é o período considerado por muitos, como Ciro F. Cardoso, como o “auge da riqueza e do refinamento da civilização faraônica”.183 Suas principais dinastias foram a XVIII (1570 - 1307 a.C.), a XIX (1307 - 1196 a.C.) e a XX (1196 - 1070 a.C.). A cronologia e as datações relativas ao Novo Reino não apresentam tantas discrepâncias como os períodos anteriores. 

-- a XVIII DINASTIA: Segundo Heródoto, a passagem da XVII para a XVIII Dinastia transcorreu sem interrupção na linhagem da família governante. Kamósis, o último rei da XVII Dinastia, como se sabe, foi quem começou, a partir de Tebas, o confronto com os hicsos, sendo seus feitos de campanha registrados na célebre “Estela de Kamósis”.


--AHMÓSIS (1570 - 1546 a.C.): a fundação simbólica da XVIII Dinastia A fundação da nova dinastia, por Ahmósis, pode ter sido um ato simbólico, para demarcar a expulsão definitiva dos hicsos e a respectiva conquista e destruição de sua capital. O fundador oficial, Ahmósis, era parente próximo (possivelmente um irmão) de Kamósis, o último faraó da XVII Dinastia. 
--A ascensão dos militares Uma das principais fontes para a reconstituição dos acontecimentos dessa época é a tumba do “general” Amósis, construída na cidade de Nekheb (atual El-Kab), ao Sul de Tebas, perto de Hierakonpolis. O “general” Amósis era um tebano que serviu aos três primeiros faraós da XVIII Dinastia e deles recebeu muitas recompensas.

--A ascensão das mulheres: É voz corrente entre os egiptólogos que o Novo Reino foi um período em que as mulheres governantes brilharam mais do que nunca. São lembrados, por exemplo, os nomes de Hatseptsut, Nefertite e Nefertari. Uma explicação para esse prestígio das mulheres governantes é a da “pureza sanguínea”. As rainhas seriam reconhecidas como a única garantia que o governante fosse um “puro”. Segundo Cassin e outros, quando da expulsão dos hicsos, se esboçou “uma doutrina que tendia a fundamentar a legitimidade do trono sobre uma eugenesia, que pretendia exigir que o herdeiro do trono nascesse da grande esposa real e que esta, por sua vez, fosse filha de uma outra grande esposa real”


 --Amenófis I (1551-1524 a.C.): Ilustre e pouco lembrado Numa dinastia com nomes de tanta expressão (Tutmés III, Hatseptsut, Amenófis III, Aquenaton) corre-se o risco de, nas análises e avaliações, se deixar certos faraós, num imerecido plano secundário. Esse parece ser o caso do faraó Amenófis I


--Troca de deus = troca das terras A difusão do culto a Amón foi outra tendência histórica que também se confirmou no reinado de Amenófis I. Essa expansão do culto a Amón fez parte daquilo que alguns autores denominam de “reorganização e reconstrução do país”. Templos ao deus Amón foram erguidos em localidades do delta, onde o culto a Seth (incorporado pelos hicsos) estava mais enraizado.
--Na arte, um novo “estilo requinte” No Museu do Cairo existe uma cabeça de faraó que, segundo Cyril Aldred, e apoiado em comparações com relevos do mesmo reinado, tratase de uma representação do faraó Amenófis I, quando jovem. A ser correta a interpretação de Aldred, teríamos que, com Amenófis I firmou-se também uma nova maneira de representar os faraós. É aquilo que denominamos de Estilo Requinte, através do qual os modeladores passaram a representar os faraós com grandes cílios postiços e 
sobrancelhas que se alongam até as têmporas.


--Ouro e violência na conquista do Sudão: Nos registros da tumba do “general” Amósis consta que Amenófis I, para o qual o “general” também serviu, iniciou a conquista do Sudão. O Sudão, que os egípcios chamavam de país do Kush, era uma região que ficava entre a 2ª e a 3ª Catarata. Era por ali que o Egito recebia ébano, marfim, incenso, óleos, gado, peles de leopardo, plumas, galgos, babuínos e cereais. Assim como a cornalina, hematita, feldspato, turquesa, malaquita, ametista, granito e diorita


--O túmulo-capela e o Templo Milenário: Parece que foi com Amenófis I que se iniciou o costume de se fazer os rituais funerários em dois locais. Num era enterrado o corpo. No outro se erguia o que se denomina, não muito corretamente, de templo “funerário” para o culto ao rei morto.
--O começo das grandes ampliações de Karnak: Apesar de não aparecer como dos mais ilustres faraós do Novo Reino, para a cidade de Tebas, Amenófis I foi um faraó muito especial. Segundo Cassin e outros, em tempos posteriores à sua morte, ele foi considerado pelos seus habitantes como um de seus “heróis fundadores”. Junto com seu pai Ahmósis, sua mãe Amósis-Nefertari e sua esposa Ahmósis-Meretanum, foi cultuado como uma divindade tutelar da cidade.

TUTMÉS I (1524 - 1518 a.C.): continuismo e inovações: Essa ampliação do templo de Amón, em Karnak, teve em Tutmés I, um notável continuador. A seu pedido, o arquiteto Ineni ergueu um grande vestíbulo, com dois pilones monumentais (letra A da Fig. 204), diante dos quais mandou edificar 2 colunas pilares e 2 colossais estátuas suas, de mais ou menos 7 m.
--No Sudão, a violência como um espetáculo: A maior parte dos manuais apresenta o início da XVIII Dinastia dentro do seguinte esquema: a) Ahmósis expulsou os hicsos; b) Amenófis I organizou o país; c) Tutmés I garantiu à dinastia governante “uma dimensão nacional e internacional”. O outro esquema possível é ver Tutmés I, como um continuador, numa escala ampliada, daquilo que os outros começaram. Tal como seu sucessor, ele foi coroado corregente quando Amenófis I, do qual não era sucessor plenamente legítimo, ainda vivia.


--TUTMÉS II (1518 - 1505 a.C.): meio “puro” e sem carisma O sucessor de Tutmés I foi um de seus filhos não completamente “puro”. Sua mãe era uma esposa secundária do rei. Os herdeiros legítimos morreram precocemente. A única “pura” que sobrou foi uma princesa de nome Hatseptsut. Foi providenciado, então, o casamento entre ambos. Tutmés II não construiu muita coisa em Karnak. Sua tumba até hoje não foi identificada com segurança. Tampouco é conhecido o seu templo “milenário”. Enfim, um governo um tanto obscuro. Talvez pelo seu tempo de governo: apenas 14 anos.


--Na Ásia, diante do rio “que corre ao contrário” Depois da campanha da Núbia, Tutmés I ocupouse com a Ásia. Segundo o que deixou gravado em pedreiras da região, “sua fronteira meridional toca os limites do Kush, enquanto que a setentrional alcança a água que corre em sentido contrário, que flui para cima”


--HATSEPTSUT (1504 - 1483 a.C.): pacífica, articulada e poderosa Com a morte do esposo, a rainha Hatseptsut (Fig. 205) assumiu o governo na condição de corregente. Isso porque, o futuro faraó (Tutmés III), escolhido por um oráculo de Amon, ainda era muito jovem.
--TUTMÉS III (1483-1450 a.C.): “desportista” e belicoso No dizer de Francisco VELO, Tutmés III representou o “protótipo do faraó do Império Novo. Rei desportista, caudilho militar, visão universalista, enérgico e centralizador, com dotes de estadista e fomentador das artes e da cultura”.193 É uma definição inspirada, que suscita comentários, como a respeito de sua esportividade. Algumas de suas imagens (como a da Fig. 208) sugerem que ele tinha, de fato, um corpo bem equilibrado e elegante, flexivel nas articulações. Mas não se pense um Tutmés malhando ou jogando o que quer que seja. Os esportes que ele se retratou praticando eram as caçadas e cavalgadas. Além disso, é claro que pudemos supor uma prepração para a guerra, incluindo aí arremesso de dardo, arco e flecha, e até mesmo alguma corrida.
--AMENÓFIS II (1453 - 1419 a.C.): bravateiro e “política do terror” Se Tutmés III foi um “desportista”, podemos dizer que seu filho e sucessor, Amenófis II, foi um tanto bravateiro. Quando ele assumiu o trono, o Retenu se rebelou. Isso o forçou a intervir com seu exército na região. Nessa ocasião mandou lavrar uma “estela” em que, entre outras coisas, deixou dito que “não existe ninguém que possa vergar o seu arco, nem entre os do seu exército, nem entre os chefes beduínos, tampouco entre os príncipes do Retenu. Sua força é maior que qualquer príncipe que já tenha existido”


--Para o Retenu: uma política de “reféns políticos” Quando da 6ª campanha, consta que ele recomendava a captura dos filhos dos chefes locais. No dizer de seus escribas: “quando morriam os chefes, Sua Majestade fazia com que seus filhos ocupassem seus lugares”. 
  
autor: Doberstein Arnold W
Titulo: O egito antigo
editora: PUCRS
Ano: 2010
local: Porto Alegre

Egito Antigo
Livro por SOPHIE DESPLANCQUES


Este livro apresenta os grandes períodos da época faraônica e revela curiosidades como a origem do termo 'faraó' e quem foi o criador da escrita hieroglífica. A obra analisa a política interna e externa dos reinados dos principais soberanos e oferece ao leitor meios para compreender as particularidades desta civilização que nasceu e prosperou às margens do rio Nilo.









Assassinatos, tramas de roubos, desvios sexuais. Essas não são manchetes de hoje, são os primeiros escândalos registrados nos antigos hieróglifos egípcios. "Eles viviam como nós, tinham as mesmas esperanças, temores, ganância, luxúrias, sentimentos adúlteros". Mas tanto na época como agora, mas comportamento tinha consequências. São contos raros que expõem a Terra dos Faraós como nunca se viu. Esses são os escândalos do mundo antigo.