Nomes: Kelly Brasil e Mileni Goulart
Turma: A1
O Surgimento da Escrita
Como se viu atrás, a emergência da civilização egípcia completou-se por volta de 3100 a.C., com a unificação do Estado. Mas, antes disso, outras ocorrências especiais prepararam essa emergência. Primeiro foi a revolução agrícola (+ ou - 5000 - 4000 a.C.). Depois a consolidação das chefias dirigentes e da divisão social do trabalho (+ ou - 4000 - 3500 a.C.). Depois da revolução agrícola e da consolidação da divisão social do trabalho, com a afirmação das chefias dirigentes, o fato que mais se destacou na “longa jornada dos egípcios para a civilização”, de que fala Aldred, foi a invenção da escrita. Como isso aconteceu? Como a escrita começou a existir no Egito primitivo? Aqui, como em outros temas, ainda não se tem consenso. Existem, pelo menos, três hipóteses:
A Hipótese Setentrional: Cyril Aldred: Essa é uma hipótese bastante aceita até agora pelos egiptólogos. Defende que a prática da escrita, no Egito primitivo, veio da Mesopotâmia, junto com outros avanços civilizatórios, como o uso do metal e da construção de casas com tijolos de barro.
A Hipótese Meridional: Mcneill e Lafforge: Tem em comum com a anterior o fato de que também considera que a escrita egípcia veio da Mesopotâmia. A diferença consiste no trajeto que essa influência possa ter percorrido. Como o próprio nome indica, o pressuposto é que a escrita teria vindo da Mesopotâmia para o Egito pelo Sul.
A hipótese Pan-Africana: Joseph Cervelló Autuori e Gunther Dreyer: Tal como as pesquisas de Hierakonpolis e Farafra, que procuram demonstrar o começo “endógeno” (gerado na própria África) da agricultura e da estratificação social do Egito Antigo, outros estudos estão procurando demonstrar o desenvolvimento também autônomo (sem a influência mesopotâmica) da escrita egípcia.
As plaquetas da Tumba U-J e a hipótese do surgimento “endógeno” da escrita egípcia, Diversas das cerâmicas encontradas na Tumba U-J foram pintadas com desenhos em tinta negra em que aparecem representações de animais (escorpiões, falcões, peixes, chacais, elefantes, cegonhas, etc.), acompanhadas do desenho de uma planta. Segundo as interpretações que se faz, a planta poderia significar um “jardim”, ou, então, de um “domínio agrícola”. E o animal, no caso, seria indicativo de um lugar designado por aquele nome. O significado dos dois signos seria, então, o de “jardim do escorpião”, “jardim do chacal”, elefante, touro, peixe, etc.
Referências:
Nome do autor: Arnoldo Walter Doberstein
Título: O Egito Antigo
Local: Porto Alegre
Editora: EDIPUCRS
Ano: 2010
Link:http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/livro-dos-mortos/
Data de acesso: 22/05/17
3) Livro dos Mortos.
O Livro dos Mortos dos egípcios remonta ao período do Novo Império. Seus textos foram produzidos em rolos de papiro, os quais eram envolvidos em pedaços do material de que eram elaboradas as múmias. As versões mais sofisticadas eram compostas de ricos ornamentos tipográficos, conhecidos como vinhetas.
4) Título: O Escorpião Rei
Menom, um governante maligno, está conquistando muitos reinos com a ajuda de uma feiticeira que pode prever o sucesso ou fracasso da missão. Com isso, várias tribos inimigas se unem a fim de contratar um eficaz assassino que poderá eliminar a feiticeira. Este assassino é um acadinano, Mathayus. Com a ajuda de um ladrão de cavalos e da feiticeira, que se tornou sua aliada, eles vão combater Menom e seu exército.
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