nome:jairo mortaza e victor prestes cea
turma:A1
O EGITO ANTIGO
“longa marcha dos egípcios rumo à mais ou menos entre os anos 3300 e 3100 a.C., o Oriente Próximo, teriam se tornado culturalmente mais desenvolvidas que as aldeias do Sul, mais vinculadas na África. As típicas tradições culturais do Egito, por conseguinte, teriam se iniciado no Norte e dali se propagado para o Sul. Só depois é que teria ocorrido a unificação definitiva, em sentido contrário, do Sul conquistando o Norte, obra do primeiro faraó, que pode ter usado três nomes: Narmer, Menés e Escorpião.Em meados dos anos 1920-30, o alemão Kurt Sethe38, e outros egiptólogos formularam uma teoria explicativa para essa unificação que ainda é utilizada por muitos.Nos últimos anos, diversos estudiosos estão procurando mostrar o contrário. A sua hipótese é que a pré-unificação sempre foi liderada pelo Sul.A suposta superioridade cultural do Norte, na qual se fundamentou a hipótese de Kurt Sethe, está sendo questionada, com uma série de argumentos, pelas pesquisas arqueológicas mais recentes. Um desses argumentos é o da relação entre a cerâmica de Gerzea e a cerâmica da Nagada. Pelo novo argumento, a cerâmica de Gerzea, que se acreditava ter aparecido por influência oriental, na verdade teve 44 AUTUORI, Joseph Cervelló. A Dinastia O: as raízes africanas do Egito. In: Revista de Arqueologia. Madrid: set/2002. sua origem no Sul, em NagadaOs de Nagada e de Hierakonpolis eram os mais fortes. Os de Tinis-Abydos (mais ao Norte) e Elefantina (ao Sul) eram de menor expressão. Nagada e Hierakonpolis seriam aquelas localidades que passaram por um processo de evolução urbana mais acentuado“Maça do rei Escorpião” que se encontra no Ashmolean Museum, de Oxford, Inglaterra, e na qual o rei foi representado de enxada na mão, abrindo um canal de irrigação. Para Autuori, essa configuração alinha o tipo de chefatura ali representada como um “mediador das forças da natureza” que, no caso, seriam as enchentes do Nilo. E isso, segundo o autor, é mais um indicativo que alinha tais chefaturas do Egito pré-dinástico com a África negra, em que, em muitos casos, o rei era tomado como um “fazedor de chuva”.No cemitério “B” de Abydos foram enterrados os primeiros chefes da Dinastia O. Ali foram encontrados diversos cacos de cerâmica com seus respectivos “Serejs”. O “Serej” era um dos cinco títulos com os quais os faraós se apresentavam na condição de protegidos das divindades egípcias. No caso do “serej”, era aquele título em que o rei se apresentava como “Filho de Hórus”. A representação desse título consistia num retângulo que lembrava a fachada de um palácio (a “casa grande”, que os egípcios chamavam de per-a, de onde veio a palavra faraó), tendo na parte superior um hieróglifo com o nome do rei. Acima do retângulo se desenhava o falcão.
referências:
autor: Arnoldo Walter Doberstein, O EGITO ANTIGO, porto alegre, EDIPUCRS e 2010
3: Livro dos Mortos
O Livro dos Mortos dos egípcios remonta ao período do Novo Império. Seus textos foram produzidos em rolos de papiro, os quais eram envolvidos em pedaços do material de que eram elaboradas as múmias.
link:https://omeganeo.files.wordpress.com/2010/10/livro-dos-mortos-do-antigo-egito.pdf
4: História do Egito Antigo
link: https://www.youtube.com/watch?v=4efIYa2A1Uo
comentario: gostei muito do video é informativo, explica muito bem sobre o antigo egito recomendo totalmente para alguma pesquisa sobre o antigo egito
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